Esse tema faz parte do conteúdo “O Poder das Mãos” oferecido no Mamatracapela Natura Mamãe e Bebê #nmmbb
Quando abri a porta pela primeira vez pra receber a Priscila Castanho eu estava chorando. Meu peito tinha empedrado. De novo!
Ela, com toda sua presença de espírito e prática no cuidado com as novas mamães, me deu um abraço e falou: “Calma! Vai ficar tudo bem!”
E ficou… Ficou tudo ótimo na verdade! O Theo, que na época estava com 1,5 mês, mamou durante todo tempo em que a Priscila fazia massagem em mim… Tudo que ele não tinha mamado naquela noite e não só desempedrou mas esvaziou meu peito! E depois dormiu um monte…
A partir desse dia a Pri passou a cuidar de mim semanalmente! Ela me ajudou no físico, com sua massagem maravilhosa, e também cuidou do meu lado espiritual me ajudando a ver a maternidade com muita naturalidade. Conversando com ela, todos as preocupações, tristezas, medos, culpas… sumiam e a mãe dentro de mim se fortalecia a cada encontro.
Além disso, sempre me dava dicas práticas… Como ordenhar, onde doar leite, como usar o sling e dar banho de balde…
Com o passar do tempo e o crescimento do meu pitoco, fizemos o curso de Shantala. No dia, um sábado friozinho de maio, o Theo ainda estava se recuperando de uma febre por causa de vacina e no fim da massagem reclamou um pouquinho. Eu parei e fiquei com ele no colo enquanto as outras mamães terminavam. Depois, o colocamos no balde, ele relaxou e dormiu gostoso…
Aquela noite depois do curso de Shantala com a Pri foi a primeira noite que o Theo dormiu várias horas seguidas! 7 horas direto! Acordei passadas 6 horas toda zonza, sem saber o que tinha acontecido… “O que? O mundo parou e eu não percebi?” E o Theo lá… dormindo… Claro que, com toda minha produção de leite, antes dele acordar tive que ordenhar…
Eu passei a fazer a massagem diariamente e fiquei maravilhada com a experiência! Desde o primeiro dia fazendo a Shantala no Theo em casa nos conectamos de uma forma muito gostosa… Ele sempre sorrindo, me olhando com seu jeitinho alegre… Esperando os próximos movimentos… Uma delícia e muito especial!
Pripri, obrigada por me ajudar a ver a maternidade da forma mais bonita que eu poderia ver! Obrigada e parabéns por esse trabalho tão lindo e generoso que você faz!
Pri, Fer e Theo
A magnetoterapia é um sistema único de restabelecimento de saúde através da aplicação externa de magnetos permanentes ou eletromagnetos, nas áreas afetadas, nas extremidades do corpo ou em pontos específicos do corpo, bem como o uso interno através da ingestão de água magnetizada. Não envolve nenhum método agressivo de tratamento. Somente se utiliza de magnetismo. É, portanto, um método natural de tratamento que, por não implicar em ingestão de quaisquer matérias estranha ao corpo, não produz efeitos colaterais prejudiciais ao organismo.
A utilização correta dos magnetos e da água magnetizada irão harmonizar os impulsos nervosos, facilitando a circulação do sangue, aumentar a oxigenação das células, combatendo dores em geral, entre tantos outros efeitos benéficos.
A melhoria da qualidade de vida após o tratamento deixará o organismo mais saudável.
Os magnetos também podem ser utilizados em pontos de acupuntura baseando-se nas leis da polaridade magnética, sendo que, o polo negativo (norte) é utilizado para sedar, como uma bolsa de gelo, promovendo vasoconstrição, tendo efeito antiinflamatório. Já o polo positivo (sul) é utilizado para tonificar, como uma bolsa de água quente, promovendo vasodilatação local.
Os benefícios da Magnetoterapia:
· Alivia a dor
· Acelera os processos de cura
· Estimula as trocas celulares
· Melhora a oxigenação e a nutrição dos tecidos
· Reduz as inflamações
· Estimula a reabsorção dos edemas e melhora o fluxo capilar
· Regenera as células sem energia
· Atrasa o processo de diminuição da densidade óssea
Os efeitos da Magnetoterapia podem ser classificados em:
· Ação anti-inflamatória
· Ação estimulante do sistema endócrino
· Ação antiedematosa
· Ação analgésica
· Reparação dos tecidos
· Ação anti-stress
A Magnetoterapia pode produzir
· Um efeito curativo
· Um efeito analgésico
· Um efeito estético
Cuidados e contra indicações
A magnetoterapia é contra indicada em clientes portadores de marca-passo e em mulheres grávidas. Não é aconselhada para pessoas que contenham implantes metálicos na área a ser tratada. E, em caso de tumores, não utilizar o polo sul.
Enfim chega na Zona Leste de São Paulo, um espaço humanizado para acolher, informar e formar mulheres e profissionais sobre o Parto Humanizado, amamentação e puerpério.
Massagem na gestação, parto e pós parto de 15 e 16 junho de 2013 |
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Forma de pagamento:
:: Inscrições:
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Alais é uma querida mãe que tive o prazer de massagear durante a gestação da Alice e também no puerpério, ela me enviou este depoimento após ter feito o curso Massagear e Amar – Shantala no dia 15/03/13.
Toda mãe passa pelo complexo período do pós-parto. Chamado genericamente assim, este é um momento único na vida de cada mulher. Isso porque cada uma tem uma trajetória, uma história de vida própria, um filho que é único (mesmo que seja o segundo ou o terceiro) e que acontece em um contexto também único da vida das pessoas envolvidas, da família e também da sociedade.
Pensando nisso, mulheres que são mães e já passaram por este momento criaram produtos e serviços para atender e acolher mães neste momento tão delicado. Vamos conhecer um pouco sobre o trabalho de Priscila Castanho, da Abraço Materno; Rosangela Alves, da Sampa Sling; Tatiana Tardioli, da Dança Materna; Isadora Canto, do Projeto Acalanto; Ligia de Sica, da Bebechila; e Cris Toledano, psicóloga e coordenadora de grupos de apoio ao pós-parto.
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Priscila, da Abraço Materno |
“Uma mãe acolhida, cuidada, ouvida e acariciada é com certeza a melhor forma de viver uma maternidade feliz e plena. E isso reflete diretamente nos cuidados com o bebê, seu crescimento e desenvolvimento”, afirma Priscila Castanho, da Abraço Materno. A empresa oferece massagens em gestantes, no pós-parto e dá cursos de Shantala, a massagem para bebês. Além disso, Priscila atende como doula pós-parto.
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Rosângela, da Sampa Sling |
Rosangela Alves, da Sampa Sling costuma visitar e receber visitas de mães e pais recentes nas consultorias que oferece em sistema de plantão ou nas Slingadas, onde apoia pais, mães e cuidadores a promoverem o uso correto dos carregadores de bebês. “É um período tão complexo, que tudo está misturado. As famílias chegam até mim procurando ajuda com o sling e terminamos falando de amamentação, relacionamentos, intervenções familiares, modos de cuidar, higiene do bebê e tudo mais que você possa imaginar”, conta.
Tatiana, da Dança Materna |
Transformação e solidão
Com uma coisa todas concordam: trata-se de um período muito especial e, em geral, rondado por medos, angústias e inseguranças. “Esta é uma fase muito peculiar da vida, onde há uma grande quebra do que era a vida que a mulher tinha antes de ter o bebê, a imagem que tinha dela mesma, em relação ao momento presente, que exige dedicação total ao pequeno e um contato extremo com ela mesma, que muitas vezes leva à revisão de seus conceitos e crenças. Isto pode ser muito transformador se tomado como uma grande oportunidade de autoconhecimento, mas pode também ser um terreno muito árduo de se transitar se ela ficar muito sozinha. Nem sempre há pessoas próximas com disponibilidade de tempo para apoiar a mulher nesta fase da vida”, afirma Tatiana Tardioli, idealizadora da Dança Materna.
Para ela, por mais que a família e os amigos mais próximos queiram estar presentes, estão “no tempo do mundo, do dia a dia corrido”, enquanto a mulher experimenta no pós-parto uma outra relação com o tempo, os espaços que antes frequentava e mesmo com as pessoas. “Precisa conviver com outras mães recentes e compartilhar experiências. Ser acolhida em suas dúvidas, medos, alegrias, variações de humor e tudo o mais que vem nesse período que dura muito mais do que os 40 dias “oficiais”. É importante para que ela possa ser reinserida na vida social, e se sinta apoiada, compreendida e acolhida e que viva estes primeiros tempos com o bebê inteiramente em toda sua intensidade. Se ela tiver o apoio do marido nesse sentido, será de fundamental importância”, afirma Tatiana.
Mães: uma tribo
A psicóloga argentina Laura Gutman afirma esta necessidade: de as mães estarem em grupo, para compartilhar experiências e se apoiarem: “Nenhuma mãe deveria estar sozinha com um filho pequeno nos braços. A espécie humana foi desenhada para andar em manadas, em tribos. Nós, mães modernas, precisamos organizar uma tribo que nos apoie e ofereça companhia e compreensão”, disse ela em entrevista o site Mamatraca.
A psicóloga paulistana Cris Toledano, desde 2008, organiza grupos com esta intenção. O grupo de encontro e acolhimento de mulheres no pós parto é um grupo de mulheres que acabaram de experimentar a chegada do seu bebê. “A troca, neste momento intenso e cheio de novidades, além de rica é reconfortante; ajuda a apaziguar a solidão, as dúvidas, os medos e anseios tão comuns neste momento da vida”, afirma ela em seu blog.
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Isadora Canto, do Projeto Acalanto |
Troca e vínculo
Para Tatiana, estar em grupo é fundamental e realizar uma atividade como a dança traz outros benefícios. Ela conta que a dança promove um espaço de diálogo entre as mulheres; favorece o vínculo com o bebê (que nem sempre é imediato, ao contrario da expectativa que se tem); contribui para que a mulher se empodere a partir da troca de experiências, no que se refere às decisões que toma sobre como maternar seu bebê; viabiliza um encontro com ela mesma, com momentos onde vai poder se cuidar, com auto-massagem, alongamento, e outros recursos que propiciarão que ela se sinta em casa neste corpo que muda tanto quanto suas emoções, desde que ela engravidou; possibilita que ela viva momentos felizes dançando com seu bebê, independente do contato que ela tenha ou não com a dança anteriormente; e ensina estratégias que ela vai poder usar em casa para cuidar dela mesma, acalmar o choro do bebê e fazê-lo dormir.
Isadora Canto, mãe, cantora, compositora e idealizadora do Projeto Acalanto também acredita que uma atividade artística pode contribuir para o vínculo entre mãe e filho recém-chegado ou ainda na barriga. No Projeto Acalanto, ela usa canções, composições e atividades musicais para construir a comunicação entre mãe e bebê desde a gestão.
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Ligia de Sica, da Bebechila |
“Desde o ventre, o bebê já começa a escutar sons do mundo exterior, por isso, ainda no útero já pode começar a ser acariciado com canções. Os benefícios para o bebê e para a mãe são inúmeros. Podemos citar como exemplos mais gerais o fortalecimento do vínculo afetivo, o elo entre mãe e filho, a fluidez na comunicação desde a barriga. Especificamente, podemos citar a entrada da mãe no universo infantil (muitas mães só tem contatos com seus bebês nos exames de ultrassonografia), o incentivo ao diálogo, a estimulação do imaginário materno com o contato com o mundo infantil”, afirma a artista em seu site.
Estes são alguns exemplos de mães empreendedoras que estão preocupadas com o bem-estar de outras mães e que fazem de sua sabedoria e seus aprendizados um trabalho para transformar a vida de outras mães.